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A Ameaça nazista e a História que se repete.

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Hoje, o discurso na TV estatal russa foi de que Biden, os EUA, a OTAN e basicamente todos que defendem a Ucrânia na guerra de Putin são neonazistas, já que apoiam um presidente que a propaganda putinista classifica como neonazista — e que alguns canais de mídia ocidentais parecem ter aderido.

Na Rússia, a TV estatal mostra uma realidade alternativa com mentiras que incluem narrativas de que a Ucrânia haveria causado algumas das explosões em seu território, chegando ao ponto de exibir imagens editadas graficamente para remover a pintura do “Z” de tanques russos.

Foto: Nikolai Trishin/Tass/picture alliance

O órgão que regula a mídia ameaçou censurar canais independentes que se refiram à guerra de Putin como “guerra”, os veículos de comunicação também devem se abster de usar palavras como “agressão” e “invasão”, que devem ser substituídas por expressões mais brandas como “operação militar”.

O governo russo adota uma política similar ao Macarthismo americano, que foi quando os EUA usavam a ideia de conter “ameaças comunistas” para taxar adversários políticos como traidores e promover uma política imperialista — algo que o Brasil conheceu de perto, já que uma das ações adotadas pelos EUA foi a participação no golpe militar de 1964, que objetivava “conter a ameaça comunista no Brasil”, um eco escancarado do discurso americano.

Ao longo da história, as políticas imperialistas já usaram várias justificativas, como a de levar “salvação” para os pagãos; levar democracia; conter ameaças comunistas/terroristas/nazistas e etc, não importa qual a justificativa, o meio sempre incluiu invasões militares, controle político e derramamento de sangue.

A história já se repetiu tantas vezes que é inadmissível, na era atual, fechar os olhos para o imperialismo, seja ele americano, russo ou até mesmo brasileiro contra os povos indígenas.

 

Por: Matheus Faustino | Agência de notícias GT revista

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