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Mique FonsecaEntre 2017 e 2023, o Brasil reduziu de 25,44% para 19,14% a porcentagem de crianças e adolescentes vivendo abaixo da linha da pobreza monetária, o que equivale a uma queda de 9,8 milhões para 7,9 milhões, segundo o Unicef. Apesar disso, 8,1% das crianças ainda vivem em extrema pobreza, com renda abaixo de R$ 209 mensais.
A pobreza multidimensional também caiu, abrangendo aspectos como educação, água, saneamento e moradia. Em 2017, 62,5% das crianças enfrentavam privações; em 2023, esse número caiu para 55,9%.
O estudo destaca o impacto do Bolsa Família, que ajudou 4 milhões de crianças e adolescentes a saírem da pobreza em 2023. Contudo, desigualdades raciais, regionais e rurais persistem, afetando principalmente negros, moradores do Norte e Nordeste, e áreas rurais.
O Unicef reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a infância para reduzir desigualdades e impulsionar o desenvolvimento do país.