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Léo Moraes detalha superávit e desafios fiscais de Porto Velho em coletiva de imprensa

Gestão projeta superávit de R$ 270 milhões, mas destaca baixa capacidade de investimento e endividamento superior a R$ 717 milhões.

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O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, acompanhado do Secretário Municipal de Fazenda, Wagner Garcia, reuniu a imprensa nesta terça-feira (8) para apresentar um diagnóstico fiscal do município. Na coletiva foram divulgados os números que refletem a saúde financeira da capital, incluindo um superávit previsto de R$ 270 milhões até 31 de janeiro.

Apesar do saldo positivo, a maior parte dos recursos é composta por verbas de convênios federais, estaduais e emendas parlamentares, que possuem destinação específica e não podem ser redirecionadas. “Nada está acima dos interesses das pessoas. Por isso, vamos executar esses investimentos, respeitando suas finalidades”, afirmou o prefeito.

Além disso, a gestão dispõe de R$ 97 milhões em recursos livres, provenientes de transferências constitucionais e receitas próprias que serão aplicados imediatamente em áreas prioritárias como saúde e infraestrutura. “Estamos planejando operações de crédito para potencializar os investimentos, sempre respeitando os princípios da administração pública, como publicidade, eficiência e legalidade”, acrescentou Léo Moraes.

Outro tema abordado foi a dívida pública municipal, que ultrapassa os R$ 717 milhões. Desse total, cerca de R$ 270 milhões foram contraídos pela gestão anterior, incluindo precatórios, dívidas previdenciárias e empréstimos. “Estamos analisando quais dívidas podem ser diluídas, parceladas ou quitadas de imediato para manter o equilíbrio fiscal”, explicou o prefeito.

O Secretário de Fazenda, Wagner Garcia, destacou o compromisso com a transparência, informando que todos os dados apresentados estarão disponíveis no Portal da Transparência, conforme as normas da Secretaria do Tesouro Nacional.

Encerrando a coletiva, Léo Moraes enfatizou que a administração está focada em transformar Porto Velho em uma referência em boas práticas e gestão eficiente, mesmo enfrentando as limitações de uma máquina pública com baixa capacidade de investimento. “Precisamos de uma gestão moderna, ágil e que entregue resultados concretos para a população”, finalizou.

 

Foto: Leandro Morais

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